A rotina daqui segue como a daí. Os professores reclamam dos seus sálarios. Acham que o diretor não deveria ganhar bem mais já que são eles que ralam e fazem acontecer. Mas o chefe acha que seus empregados deveriam se doar e serem mais comprometidos. Tem fofoca no corredor e meninos aprontando. Gente morrendo de sono na primeira aula e desculpas esfarrapadas para explicar a falta de lição de casa.
Em casa, Intan reclama que não tem tempo para ficar com a família. Reclama que o mercado tá caro, que a corrupção no governo é demais e que o marido chega muito tarde do trabalho. Domingo é dia de diversão em família, em casa, no parque, na praia, no rio.
Nas ruas, o transporte público é lotado, a fila do banco é desesperadora e a burocracia para renovar a carteira de identidade é de chorar. A vizinha reclama do amor não correspondido e do barulho da casa do lado também.
Entre nossas diferenças, eis que no fundo somos todos iguais.
Os meninos daqui também se divertem. |
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