quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Winda, minha protetora.

        Não falar a língua local, faz tudo ser mais difícil. Vivo perdida e fazendo gestos mil para tentar ser compreendida e poder fazer o que quero. Funciona na maioria das vezes e me faço entender quando o assunto é perguntar o preço ou o caminho, fazer pedidos no restaurante e agradecer. Fora isso, sou um zero a esquerda. Então, nos momentos de desespero, eis que surge a Winda.
       Moro na casa dela, junto com o resto da família. Ela tá de férias da universidade e quando pode me ajuda, e muito. Foi ela que me ensinou a pegar o angkot, a chegar até o centro da cidade, me mostrou o caminho do supermercado mais próximo e esta semana ela superou minhas expectativas. Meu computador pifou por causa de um vírus infeliz e ela já levou num lugar para consertar e no dia seguinte ele já estava no meu quarto. A maioria das pessoas aqui é devagar quase parando, já comentei que aqui tudo é complicado, então ter a Winda por perto é como ter um anjo da guarda.
Em Sempu Island, com a Winda.

Um comentário: